Aurora Dourada: Retorno By Ricardo Almeida

Capítulo 16

Todas as situações ocorreram no mesmo hospital, com os mesmos números de quartos. Após o incêndio no hospital, houve confusão e os bebês foram trocados. Mariana Neves pensava consigo: é assim mesmo?

Carlos Neves continuou: “A outra familia mandou um fio de cabelo da Isabella, e fizemos um teste de DNA que deu 99,9% de compatibilidade! Quando se encontraram, sua irmã e sua mãe eram tão parecidas que mais pareciam ter sido esculpidas no mesmo molde…… Era incrivel!

Ouvindo isso, o coração de Mariana Neves gelou, mas ela ainda não estava completamente convencida, “E como vocês souberam que eu não sou a filha biológica de vocês?”

“Fizemos um teste de paternidade com a Isabella, e depois pegamos um fio do seu cabelo para comparar…

Ou seja, Mariana Neves realmente não era filha de sangue da família Neves.

A última centelha de esperança no coração de Mariana Neves se apagou completamente!

“Mariana, mesmo que você não seja minha filha e do seu pai de verdade, ao longo desses anos, nós te amamos como se fosse nossa própria filha…”

Embora o olhar de Nair Pires para ela fosse tão carinhoso quanto sempre.

Mas Mariana Neves sabia melhor do que ninguém que algumas coisas haviam mudado!

Se ela pudesse ser para sempre a filha verdadeira do homem mais rico do país…

Agora, com o retorno de Isabella, ela era no máximo uma filha adotiva sem laços de sangue com a família Neves!

Para ser franca, uma estranha!

Seu olhar se ofuscou por alguns segundos, e ela instintivamente abraçou Nair Pires, “Mãe, eu amo você e o papai… Vou honrá–los por toda a minha vida.”

Depois de um tempo aconchegante com os pais, Mariana Neves subiu para o segundo andar e de repente notou que toda a configuração do andar havia mudado!

O amplo segundo andar estava completamente renovado, obviamente tinha sido redecorado, cada quarto com seu próprio estilo…

Mariana Neves agarrou uma das empregadas e perguntou, “O que aconteceu com esses quartos?” This is property © of NôvelDrama.Org.

O senhor e a senhora contrataram um famoso designer internacional, Ken, para fazer o projeto e trouxeram a melhor equipe para a reforma. Demoliram tudo no segundo andar, exceto o seu quarto. Como não tinham certeza do que a senhorita mais lova gostaria, decoraram cada quarto com um estilo diferente.”

A expressão de Mariana Neves se alterou um pouco.

Mas…” A empregada olhou ao redor para garantir que não havia ninguém por perto e sussurrou, “a senhorita mais nova cresceu im uma família simples, acabou escolhendo o quarto mais modesto…”

Juvindo a empregada, Mariana Neves se sentiu um pouco melhor.

Lempregada olhou ao redor mais uma vez e disse baixinho: “Essa moça, crescida longe dos holofotes, provavelmente nunca viu ima pintura famosa. O ‘Almoço do Pastor‘, uma obra tão valiosa, deveria estar na sala para todos admirarem, mas ela pediu ara levar para o salão de chá!”

Mariana Neves ficou surpresa: “Ela se importa com essas coisas triviais?”

Parece que o senhor e a senhora dão muito valor a ela, são muito obedientes às suas vontades, e realmente a levaram para o alão de chá

Hoje o senhor e a senhora cozinharam pessoalmente e ainda compraram tantas roupas, sapatos e bolsas lindas para ela.” E deram a ela uma mesada de mais de um bilhão…”

¡ob os longos cílios de Mariana Neves, um par de olhos cheios de turbulência se escondia.

Sra. Mariana, com sua licença para uma fala ousada, se você escolher estudar no exterior para a universidade, talvez sua osição na família possa estar em perigo…” a empregada disse corajosamente.

Mariana Neves sabia muito bem sobre sua situação: “Sim, eu entendi, pode se retirar se não houver mais nada.”

Está bem.”

Espere, você é a Zélia, certo?” Mariana Neves de repente a chamou, tirou a pulseira de diamantes do pulso e a entregou: “Ouvi

dizer que alguém da sua família está no hospital. Talvez você possa precisar disto.”

Obrigada, Sra. Mariana!” Zélia revelou sua lealdade de uma só vez, “Eu só tenho olhos para seguir a Sra. Mariana daqui para

frente.”

Ela era bastante esperta.

Mariana Neves acenou com a mão para que ela se retirasse, enquanto uma ideia começava a se formar em sua mente.

Embora Isabella fosse seu sangue do seu sangue, os anos de convivência diária com Carlos Neves e Nair Pires tinham criado laços muito mais fortes do que com Isabella!

Na frente do quarto 306 do Hospital Ventoso, um homem empurrou a porta e entrou.

Ele tinha olhos negros e limpidos, um rosto finamente esculpido e exalava uma nobreza que ninguém poderia igualar.

O idoso na cama moveu ligeiramente os dedos, como se sentisse a presença do recém–chegado, e lentamente abriu os olhos.

Ao ver que era seu neto Célio, o olhar do velho se suavizou e uma voz fraca falou: “Seu moleque danado…”

Célio mal abriu os lábios: “Acordou?”

“Onde estou?” O idoso lutou para abrir os olhos e observar o ambiente: “O que aconteceu comigo?”

Por que tudo dola tanto e falar era tão difícil?

Celio sorriu levemente. “Não estava fazendo greve de fome?”

Recusar–se a comer e a tomar remédios, insistindo até quase encontrar o Senhor da Morte.

Com o lembrete do neto, o idoso começou a se recordar, parecia que realmente tinha feito isso.

Ele tentou mudar de posição, mas a dor era insuportável, “Ai, ai, dói, dói…”

Longe de ajudar, Célio acrescentou, “Já é uma sorte estar vivo.”

Essa pequena dor era merecida, quem mandou fazer escândalo?

“Você, seu moleque, acabei de acordar, você não pode ser um pouco mais gentil?” O idoso lamentou: “É tudo culpa sua, quanto tempo faz que você não vem me ver…”

Se não tivesse se recusado a comer e tomar remédios, provocando uma operação tão grande, o neto certamente não teria tempo para visitá–lo.

“Quem mandou você perturbar?“Sempre que ele vinha visitar, o idoso começava a falar sobre Mariana Neves, a filha da família Neves, e o casamento arranjado de anos atrás…

“Você… hmm, eu não ligo!” O idoso virou a cabeça com raiva. “Já estou assim, talvez morra a qualquer momento. Amanhã você precisa trazer sua noiva para me ver!”

Célio pronunciou cada palavra com ênfase: “Eu não tenho noiva.”

“Você está tentando me matar!” O idoso não pôde deixar de ficar com raiva. “As famílias Franco e Neves têm um compromisso, você e Mariana Neves devem se casar! Caso contrário, como eu vou encarar a família Neves?”

“O acordo foi feito por você.” A voz de Célio estava fria: “E é problema seu resolvê–lo.”

“Você, seu moleque… Ai, meu coração…” O idoso de repente segurou o peito, com uma expressão de dor intensa.

Vicente, chame o médico.”

Quando Célio terminou de falar, o idoso imediatamente fez um gesto com a mão, “Não precisa! Já avisei, se amanhã vocês dois não aparecerem juntos, pode esquecer que tem um avô! Se eu viver ou

morrer, também não será mais da sua conta!”

Vicente, vendo que o avô e neto estavam em desacordo novamente, apressou–se em mediar, “Vamos lá, Sr. Franco, se acalme, o Sr. Célio só tem estado muito ocupado…”

“Você, seu solteirão, digo a vocês, ocupados com o trabalho, podem pelo menos arranjar um tempo para considerar assuntos importantes da vida?”

“Eu, isso…” Como ele foi arrastado para a conversa? Como ele virou um “solteirão“? Ele apenas amava seu trabalho!

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